
O treinamento contra resistência com pesos (TCRP) vem ganhando espaço na literatura relacionada à saúde preventiva e como tratamento não medicamentoso pela sua reação em relação as suas finalidades e resultados. Dentre elas se destacam o tratamento e profilaxia de patologias e lesões (musculares, articulares e ósseas), preparação física para o aumento do desempenho em modalidades esportivas, melhoria na estética corporal, além das competições de levantamento de pesos e fisiculturismo.
Nas últimas décadas observou-se um aumento assustador no sedentarismo e obesidade dos indivíduos, em que o sedentarismo manifesta-se como o principal autor de doenças degenerativas graves. Outra consequência é a diminuição dos níveis de força muscular, devido a menor realização de esforços físicos com predomínio desta capacidade física consequentemente perca de massa muscular e óssea.
As propostas de TCRP veem para minimizar estes efeitos deletérios diminuindo desta maneira o excesso de gordura corporal e o baixo desenvolvimento muscular, fatores estes que aumentam a incidência de disfunções crônico-degenerativas.
Estudos têm investigado o TRCP como o maior exercício físico em potencial para modificações nos diferentes tipos de composição corporal: tecido muscular e tecido adiposo.
Modificações positivas nestas composições corporais apresentam melhorias nos níveis de saúde em geral, além de uma melhoria na aparência estética e melhora da autoestima. Estas modificações ocorrem em indivíduos de diferentes faixas etárias e ambos os gêneros, quando prescritas corretamente para cada individualidade biológica.
Estudos recentes apontam o PÓS-TCRP, alinhado com uma alimentação especifica para cada indivíduo, como um fator principal na oxidação de gordura corporal e hipertrofia muscular, que perduram de 36 a 48 horas após a prática do exercício. Alguns estudos observaram que um treinamento com frequência de três vezes por semana, durante vinte semanas, numa intensidade entre 70-80% de uma repetição máxima, e repetições entre 6 e 12, os indivíduos tiveram um aumento médio de 1,8kg de massa corporal magra e uma diminuição de 1,3kg de tecido adiposo.
O TCRP provoca adaptações em que dependente da intensidade e volume do treinamento os resultados melhoram progressivamente. Dentre estas adaptações, a primeira a acontecer é o aumento de força muscular, devido a sincronização no recrutamento de unidades motoras onde posteriormente este aumento passa a ser dependente do aumento da secção transversal do músculo. Outro componente observado é o tecido ósseo onde o TCRP auxilia na manutenção, preservação e aumento da densidade e do conteúdo mineral ósseo.
Para que se inicie um programa de TCRP, independente do objetivo maior faz necessária uma junção de avaliações para que a periodização e prescrição dos exercícios possam ser realizadas.
Prof.º Esp.ª Fernando Dorigan
Coordenador do ICADE Brasil.
Referências:
• European Journal of Applied Physiology, v.89, n.6, p.555–563, 2003
• International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders, v.18, n.1, p.35-40, 1994.
• The Journal Strength Conditioning Research, v.18, n.1, p. 48-52, 2004.
• The Journal of Strength and Conditioning Research, v.18, n.3, p.730–737, 2004.
• American Society for Clinical Nutrition. 70:346–52, 1999.
• McMaster University, Appl. Physiol. Nutr. Metab, 2013.
Nas últimas décadas observou-se um aumento assustador no sedentarismo e obesidade dos indivíduos, em que o sedentarismo manifesta-se como o principal autor de doenças degenerativas graves. Outra consequência é a diminuição dos níveis de força muscular, devido a menor realização de esforços físicos com predomínio desta capacidade física consequentemente perca de massa muscular e óssea.
As propostas de TCRP veem para minimizar estes efeitos deletérios diminuindo desta maneira o excesso de gordura corporal e o baixo desenvolvimento muscular, fatores estes que aumentam a incidência de disfunções crônico-degenerativas.
Estudos têm investigado o TRCP como o maior exercício físico em potencial para modificações nos diferentes tipos de composição corporal: tecido muscular e tecido adiposo.
Modificações positivas nestas composições corporais apresentam melhorias nos níveis de saúde em geral, além de uma melhoria na aparência estética e melhora da autoestima. Estas modificações ocorrem em indivíduos de diferentes faixas etárias e ambos os gêneros, quando prescritas corretamente para cada individualidade biológica.
Estudos recentes apontam o PÓS-TCRP, alinhado com uma alimentação especifica para cada indivíduo, como um fator principal na oxidação de gordura corporal e hipertrofia muscular, que perduram de 36 a 48 horas após a prática do exercício. Alguns estudos observaram que um treinamento com frequência de três vezes por semana, durante vinte semanas, numa intensidade entre 70-80% de uma repetição máxima, e repetições entre 6 e 12, os indivíduos tiveram um aumento médio de 1,8kg de massa corporal magra e uma diminuição de 1,3kg de tecido adiposo.
O TCRP provoca adaptações em que dependente da intensidade e volume do treinamento os resultados melhoram progressivamente. Dentre estas adaptações, a primeira a acontecer é o aumento de força muscular, devido a sincronização no recrutamento de unidades motoras onde posteriormente este aumento passa a ser dependente do aumento da secção transversal do músculo. Outro componente observado é o tecido ósseo onde o TCRP auxilia na manutenção, preservação e aumento da densidade e do conteúdo mineral ósseo.
Para que se inicie um programa de TCRP, independente do objetivo maior faz necessária uma junção de avaliações para que a periodização e prescrição dos exercícios possam ser realizadas.
Prof.º Esp.ª Fernando Dorigan
Coordenador do ICADE Brasil.
Referências:
• European Journal of Applied Physiology, v.89, n.6, p.555–563, 2003
• International Journal of Obesity and Related Metabolic Disorders, v.18, n.1, p.35-40, 1994.
• The Journal Strength Conditioning Research, v.18, n.1, p. 48-52, 2004.
• The Journal of Strength and Conditioning Research, v.18, n.3, p.730–737, 2004.
• American Society for Clinical Nutrition. 70:346–52, 1999.
• McMaster University, Appl. Physiol. Nutr. Metab, 2013.



